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Guêthie, o anjo exterminador
Eu estava na porta do meu prédio dando o último trago no cigarro e olhando os carros que passavam em disparada na direção do rio. As luzes dos faróis me incomodavam ao cortar o ar escuro e denso da noite e espocar dentro dos meus olhos sonolentos. “Que esses carros despenquem lá de cima da ponte e desapareçam no fundo do rio”, eu fiquei pensando, sentindo o gosto amargo do cigarro na minha boca. Joguei a guimba no chão e pisei nela com o sapato fazendo movimentos circulares c

Daniel S. Santos
23 de out.
O plano
Estávamos descendo a estradinha do morro das orquídeas. Uns fiapos de nuvens surgiam de repente sobre as nossas cabeças, faziam um...

Daniel S. Santos
24 de set.
A arte que liberta
“A arte nos liberta da realidade atroz”, eu vim pensando enquanto descia a rua. Contemplava com profunda melancolia a sordidez da...

Daniel S. Santos
6 de ago.
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